Eis alguns pontos positivos do “copo meio-cheio” da crise que vivemos.
A rápida saída de cena de José Sócrates Pinto de Sousa, que deixou uma marca impressiva na vida política portuguesa, para o melhor e para o pior.
A moderação dos festejos dos vencedores na noite eleitoral.
A discrição com que estão a correr as negociações interpartidárias para a formação do novo governo.
O perfil contido, equilibrado e atento dos novos candidatos a líderes do PS.
A desconvocação de greves de ferroviários e tripulantes aéreos, apesar de apenas se adiar o enfrentamento das situações gravosas que estão para vir.
A quebra do afluxo das correntes imigratórias vindas dos países mais pobres que se tem vindo a verificar por virtude da crise económica.
A integração dos antigos combatentes da guerra colonial nas festividades nacionais do 10 de Junho – que se afigura simultaneamente como uma inteligente e justa decisão política – e o discurso de António Barreto (suponho que também autor daquela ideia, inaugurada no ano passado), lúcido, crítico e corajoso, como devem ser os intelectuais independentes.
Por último, diga-se que a desgraduação do comando NATO de Oeiras para uma estrutura de comando operacional naval pode ter também a vantagem de evidenciar a importância da vertente marítima para Portugal, quer perante as potências, quer internamente nas relações inter-ramos, e isto pensando tanto nas variáveis geo-estratégicas e de soberania como no interesse económico e de desenvolvimento da nossa base científica e técnica.
JF / 13.Jun.2011
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
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