Resultados das Eleições Presidenciais e para a Assembleia da República em Moçambique.
Afonso Dhlakama 650.679 votos válidos, 16,41%; Armando Guebuza, 2.974.627, 75,01%; e Daviz Simango, 340.579, 8,59%.
Deputados para a Assembleia da República: Frelimo: 191; Renamo: 51; MDM: 8, num total de 250 Deputados.
Foi mais a confirmação do descalabro Renamista e da desilusão simanguista do que propriamente qualquer alteração no que se refere à Frelimo. Os dois movimentos somam quase 25% dos votos, o que mostra como a Frelimo ganha mais por organização, Estado + vigarice e inércia dos outros que por valor. Esta continua de pedra e cal no poder, para o bem e para o mal, e satisfação da chamada “comunidade internacional”. Numa recente entrevista à RDP África, o ex-presidente Joaquim Chissano disse que a Frelimo se caracteriza pela mudança. É verdade. Mudou muito com ele e com Guebuza. Dhlakama não aceitou os resultados e lançou ameaças incendiárias. Pobre país! Mas deste não se pode dizer que tenha mudado. Já os resultados do MDM de Daviz Simango foram uma desilusão, embora apenas tenha concorrido (ou tenham deixado que concorresse) no seu feudo de Sofala e em Maputo-cidade, onde muitos letrados votaram nele contra a Frelimo.
EM /13.Nov.2009
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sábado, 14 de novembro de 2009
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Àfrica "portuguesa" sem dúvida um enorme pesadelo. Pobres gentes vítimas dos processos revolucionários (ao tempo) em curso, mas também da inércia das democracias ocidentais. Trinta e cinco anos depois, sou obrigado a reconhecer que o "colonialismo" português esteve para aqueles POVOS como a democracia é hoje para todos nós - um mal menor. Qual será o sentimento daquele povo, perante o despotismo dos velhos/novos líderes africanos, formados nas melhores universidades dos "paraísos" do Leste, mas também da China maoista? Um falhanço em toda a linha.
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