Notícia que se transcreve integralmente do jornal Público, de hoje (pág. 20). São desnecessários quaisquer comentários. Que cada um julgue:
“O Governo de Cuba vai avançar com o despedimento de “pelo menos” 500 mil funcionários dos quadros estatais durante os próximos seis meses e permitir que esses trabalhadores se dediquem a outras actividades no sector privado, anunciou ontem a Central de Trabalhadores de Cuba (CTC), a federação oficial de sindicatos do país.
A medida foi apresentada como “uma oportunidade para o exercício do empreendedorismo e da iniciativa própria” e não como uma resposta à difícil situação financeira da ilha. “O nosso estado não pode nem deve continuar a manter meios de produção e companhias da área dos serviços com quadros inflacionados e prejuízos na sua actividade”, referiu a central sindical, acrescentando que estão asseguradas alternativas para os trabalhadores despedidos, quer com o “alargamento das possibilidades de emprego não-estatal” como o aluguer de terrenos agrícolas ou a participação [em] cooperativas, quer com a emissão de 250 mil novas licenças para o “auto-emprego” até ao final de 2011. O Presidente Raúl Castro antecipara, no mês passado, a dispensa de um milhão de funcionários públicos mas garantira que o plano seria executado em cinco anos.”
14.Set.2010
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